Praticamente campeão? Eu diria que sim. Ontem, o que muitos diziam que iria acontecer com o Corinthians, na Ilha do Retiro, ocorreu no Morumbi. O Sport sentiu a pressão de jogar uma final para um público de 63 mil pagantes. Isso ficou evidente na primeira etapa, onde o time de Mano Menezes dominou, fez dois a zero, e perdeu várias chances de gol.
No segundo tempo a história foi outra. O Sport entrou ligado. E por pouco não conseguiu descontar logo nos minutos iniciais. Graças à alteração de Nelsinho, o time ficou mais ofensivo e perigoso. Roger entrou no ligar de Luciano Henrique. Assim o Sport ficou com três atacantes. Carlinhos Bala aberto pela direita, Roger pela esquerda, e Leandro Machado enfiado como centroavante.
A troca abriu a defesa corinthiana. André Santos, responsável pela saída de bola e da condução da equipe para o ataque, teve de ficar mais preso à marcação. Assim o Corinthians foi jogado para seu campo defensivo. Tudo indicava que o Sport iria diminuir. Porém, um certo argentino acabou com o sufoco.
Herrera jogou muito na noite de ontem. Podendo se dizer que foi sua melhor atuação com a camisa do Corinthians. Ele foi o responsável pelo segundo gol do Timão, além das melhores jogadas do primeiro tempo. Na segunda etapa foi ele quem virou o balde de água fria no time pernambucano. Na sua principal característica, a raça, Herrera robou a bola de Ygor e só rolou para Acosta fazer 3 x 0.
Esse seria o gol do título, se não fosse, aos 45 minutos, um descuido corinthiano. Enilton descontou e deu uma ponta de esperança para o torcedor do Leão.
Eu tenho quase 90% de certeza que o Corinthians irá ser campeão da Copa do Brasil. Mas vou aguarda o fim de jogo, na próxima quarta-feira, para confirmar os outros 10.
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